Apoio e confiança na arruada em Lisboa

CDU recebida <br>de braços abertos

Ao quarto dia de cam­panha da CDU Je­ró­nimo de Sousa voltou a Lisboa para par­ti­cipar numa ar­ruada cheia de força e ale­gria que mo­bi­lizou cerca de dois mil ac­ti­vistas e sim­pa­ti­zantes.

Com a CDU mais forte há con­di­ções para abrir um ca­minho novo que re­solva os pro­blemas do País

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O líder co­mu­nista des­do­brou-se em con­tactos com co­mer­ci­antes, foi sau­dado por po­pu­lares, re­cebeu pa­la­vras de in­cen­tivo e apoio du­rante apro­xi­ma­da­mente uma hora que foi o tempo que levou a per­correr – por si, pelos can­di­datos da CDU que o acom­pa­nhavam e pela imensa massa de gente que os en­volveu –, com a Cha­ranga Huga do Ro­sário a abrir ca­minho, a mo­vi­men­tada Mo­rais So­ares entre a Praça Paiva Cou­ceiro e a Praça do Chile.

Clima de apoio a que não faltou também um forte sen­ti­mento de de­ter­mi­nação e con­fi­ança na CDU, a força po­lí­tica em que um nú­mero cres­cente de pes­soas se re­co­nhece por ser por­ta­dora de um pro­jecto trans­for­mador de rup­tura e mu­dança capaz de abrir ca­minho a um País de pro­gresso e de­sen­vol­vi­mento, mais justo e so­li­dário.

Trata-se, afinal, de «abrir um ca­minho novo», re­for­çando a CDU com votos e de­pu­tados, ou, pelo con­trário, deixar tudo na mesma e «pros­se­guir o ca­minho rui­noso e de afun­da­mento se­guido até aqui por PS, PSD e CDS», como su­bli­nhou no final o Se­cre­tário-geral do PCP, de­fen­dendo que este é o «de­safio» que está co­lo­cado aos por­tu­gueses.


Con­quistar voto a voto

São muitos os que de­sejam ar­den­te­mente o re­forço da CDU, per­ce­bendo que passa por aí a al­ter­na­tiva capaz de de­volver ao País um rumo novo, como bem se viu no des­file da Mo­rais So­ares. Foi cla­ra­mente o caso da­quela co­mer­ci­ante, com a sa­pa­taria em «re­mate final», que, sem es­conder o la­mento por a mer­ca­doria não se vender – «não há di­nheiro», ex­clamou – afirmou-se en­co­ra­jada para dar força à luta «por um País me­lhor, que a gente bem pre­cisa».

Ou aquele outro lo­jista que, à porta, in­ter­pe­lando o di­ri­gente co­mu­nista, selou o aperto de mão que aca­bava de lhe dar dei­xando um apelo: «tem que dar a volta a isto, que a si­tu­ação está cada vez pior».

Antes, entre os fre­quen­ta­dores ha­bi­tuais do jardim de onde partiu o des­file, fomos en­con­trar também quem con­si­dere im­pe­ra­tivo «der­rotar esta gente que nos ex­plora» e que «anda a dar cabo da vida do povo», re­co­nhe­cendo que «só com o re­forço da CDU isto lá vai».

Foi o que nos de­clarou João Pi­çarra, 81 anos, de Serpa, com uma vida de tra­balho que co­meçou aos 14 anos como aju­dante de sa­pa­teiro, até se «mudar para a fá­brica», vindo a des­tacar-se em de­fesa dos seus ca­ma­radas de tra­balho como sin­di­ca­lista no sector das «peles, cur­tumes e cal­çado». Este primo do tenor Luís Pi­çarra – «a voz do Hino do Ben­fica», como fez questão de su­bli­nhar –, a viver com menos de 400 euros, la­menta as «re­formas de mi­séria» e é com or­gulho que afirma o seu em­penho na ba­talha do es­cla­re­ci­mento junto de al­guns dos seus par­ceiros de tardes no jardim – «chego-lhes no coco», diz –, para que «abram os olhos e per­cebam quem ver­da­dei­ra­mente os de­fende».

Também Abílio Santos, 76 anos, re­for­mado dos TLP, não mostra amores por esta po­lí­tica nem por este Go­verno, a quem acusa de servir os que «só querem sacar lu­cros» e que se queixa de hoje, ele a e mu­lher, es­tarem a pagar «muito mais pela saúde» e de ter so­frido um «au­mento brutal do IMI». Ao Avante! con­fessou ainda que só a CDU é de­po­si­tária da sua «con­fi­ança», acre­di­tando que «vai re­forçar» as suas po­si­ções no pró­ximo dia 4 de Ou­tubro.

Ma­ni­fes­ta­ções claras que sendo de apoio são também de es­pe­rança no fu­turo e de cres­cente sim­patia pela CDU. E isso foi o que não faltou na­quele fim de tarde. Com as­pectos sur­pre­en­dentes como foi o dos dois jo­vens amigos, de 11 anos, Ri­cardo e Hus­sein, a es­tudar na se­cun­dária Nuno Gon­çalves no 6.º ano, de onde aliás vi­nham, que, vendo o mar de ban­deiras e aper­ce­bendo-se da pre­sença de Je­ró­nimo de Sousa, aguar­daram pa­ci­en­te­mente até con­se­guirem apro­ximar-se dele, cum­pri­mentá-lo e acom­panhá-lo, lado a lado, du­rante uns bons me­tros do per­curso.

E foi também por gestos desta na­tu­reza que este foi um grande des­file que «car­regou pi­lhas» e deu ainda mais ânimo e alento para o sempre ina­ca­bado tra­balho de es­cla­recer e mo­bi­lizar, facto tanto mais im­por­tante quanto é certo, como frisou Je­ró­nimo de Sousa, que a cam­panha «ainda não acabou», que «há muito para fazer».

 



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